
Enquanto Curitiba dorme ao som dos deuses.
- YLÈ XANGÔ & OXUM
- 7 de nov. de 2022
- 1 min de leitura
completou 44 anos no dia 6 de outubro, conserva a memória dessa época, sobretudo a partir da tradição oral transmitida para os mais jovens pelo babalorixá Sadi T’Osun. “O meu pai, que é o líder do terreiro, enfrentou muitas barreiras. Na década de 70, ele teve de se apresentar na Delegacia de Costumes para comprovar que estava exercendo seu direito à fé e cumprindo sua missão de ajudar as pessoas, sem fazer mal a elas ou praticar qualquer coisa errada”, compartilha o baba Flávio Maciel, apontado na linha de sucessão da casa.
O Lugares de Axé fez um esforço para chegar a seis terreiros matriciais de candomblé em Curitiba e Região Metropolitana. O primeiro da lista é o Ilé Alaketú Ijobá Bayó Asé Nãnã, fundado em 1965 no bairro Boqueirão, pela ya Romilda ty Nãnã, que transitava entre a umbanda e o candomblé. O segundo é o Ile Asé Oya Semin, cujas portas foram abertas pelo babalorixá Veco de Oya, no Boa Vista. Ele também foi iniciado na umbanda e depois fez o santo no candomblé. Hoje, o espaço fica em Colombo. O terceiro é o Ilé Asé́ Igbá Afauman, inaugurado em 1972 no Parolin pelo pai Kafú Milodé. Nascido no Rio de Janeiro, ele vinha de uma família de candomblecistas e já chegou iniciado à capital paranaense. Atualmente, os trabalhos seguem no Boqueirão.
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